quinta-feira, 29 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

OS CEIREIROS NA TSF

O GCD OS CEIREIROS marcam presença na TSF, no próximo sábado, no programa Terra a Terra, entre as 9 e 11 horas da manhã.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

MERCADO MAGRIÇO - 1 E 2 DE MAIO EM PENEDONO

Clique para ver o spot do Mercado Magriço

quarta-feira, 7 de abril de 2010

RETRATOS CEIEREIROS - O SR. ANTÓNIO DA SALVINA

Nos finais da década de 50, em frente à taberna do Chico, e ao lado da casa dos Cabanais, num pequenino palhal, trabalhava o sr. Antoninho da Salvina. Mais ao lado, era a oficina do Afonso Peras. Por ali passavam os interessados pelo mundo do futebol, porque o sr Antoninho assinava, já nessa altura, o jornal “A Bola”. O Sporting do Afonso, do Eduardo… e o Benfica do sapateiro, do Zé David, do Fernando do Chico…eram o principal assunto do falatório. Figura importante também, por ali, era o Chico do Franclim. Ele era o dono da bola de coiro que enchia de ritual os preparativos para um jogo de futebol desses tempos: os gomos do coiro tinham de ser vistos e cosidos pelo sr Antoninho, seguia-se o encher da câmara de ar pela bomba do Afonso, atava-se a bicha para não esvaziar, colocava-se por fim um pedaço de coiro para proteger o buraco. Era então bem ensebada e ei-la finalmente a saltitar. Jogava-se sobretudo no Quintal da Donana ou no Adro de baixo, apesar do Sr Afonso Anciães protestar e mandar mesmo avisar a Guarda.
O sr. Antoninho era o único sapateiro da aldeia e havia uma admirável magia naquela arte de fazer novo daquilo que chegava em estado horroroso: talhar meias solas, pôr uns saltos novos, remendar, deitar umas biqueiras, forrar uns socos com pneu, ou colocar brochas à volta dos tamancos eram tarefas que dava gosto ver. Um dia, meu pai mandou-lhe fazer as minhas primeiras botas com cano,”à mexicana” e eu passei imensas horas a vê-las nascer das mãos mágicas do Sr Antoninho.
Claro, não gostava da profissão. Na altura de emigrar, creio que já na Rua da Fonte, ouvi-lhe dizer que ia para França mas que não queria esta profissão. Bem lhe diziam de lá os familiares para levar o material do ofício que iria ganhar muito dinheiro na arte, em Paris. Mas não senhor, a arte ficava cá em Portugal, em Paris queria qualquer outra coisa, mas sapateiro nunca! E eu, pequenito, ouvia escandalizado:
- Como é que quem faz estas coisas tão perfeitas, com tanta ciência, quer ir para outra actividade?!...
O Sr Antoninho chefiava o grupo da bola. Um dia pediram ao meu pai que lhes arrendasse um bocado do Cerieiro para campo da bola. O meu pai, choufer do Diamantino, acabado de casar na Beselga, lá consentiu. Terminado o primeiro ano, havia que pagar a renda. A rapaziada arranjou uma comezaina e, claro, convidaram o meu pai também. Na hora das contas, diz o sr Antoninho: - Sr Joaquim, sabe quem paga isto? O dinheiro da renda que lhe devíamos dar…
O Joaquim Choufer não achou graça, mas aceitou, que remédio! Bem à sua maneira, no dia seguinte, mandou lavrar o campo ao sr Aníbal da Bernardina e aí semeou o pinhal!
Não me recordo dos jogos no Cerieiro. Valeu, nessa altura, o Sr Henrique, que morava em frente da oficina do Afonso Peras e cedeu um campo na Laija da Pipa. Aí assisti e joguei durante a década de sessenta e primeiros anos de setenta a muitos jogos da Beselga.
O sr Antoninho era um bom conhecedor e comentador dos jogos. Ainda o vi jogar contra Sernancelhe num jogo dos finais de 50. A Beselga perdeu por 3-0. Recordo-me dos passos rápidos e miudinhos do sr Antoninho que jogou a extremo direito. Muito tecnicista, aguerrido e incansável.
Felizmente quando regressou à Beselga e o futebol recomeçou com os Ceireiros, o sr Antoninho fez parte dos corpos directivos. Ausente por razões de trabalho, não testemunhei o seu contributo, mas certamente foi útil, pois foi sempre uma pessoa muito bem informada. É pena que o infeliz acidente lhe tenha roubado a vida quando tanto tinha para dar!
- Mário Lourenço

terça-feira, 6 de abril de 2010

CEIREIROS TEVE HONRAS DE 1.ª PÁGINA NO DIÁRIO DE VISEU

Diário de Viseu de 6/4/2010

CEIREIROS 'AGIGANTOU-SE' NOS TRAMBELOS E QUASE SURPREENDIA


Taça é Taça e o jogo entre Lusitano, da Divisão de Honra, e Ceireiros, da 2.ª Distrital, provou-o.
Como se não bastasse a diferença de escalão e de qualidade individual, o Lusitano ainda jogava em casa os 'quartos-de-final' da prova mas teve tudo menos vida fácil contra o adversário que viajou da Beselga, em Penedono.
Silvério Gomes apresentou um 'onze' com algumas novidades, tendo Carlos Batista e Diogo nas pontas mas mantendo Arêde na frente e Agostinho e Diego no meio-campo.
Começou melhor a equipa da casa que, aos 20 minutos, adiantou-se no marcador. Confusão ao primeiro poste com Arêde e o guardião Celso embrulhados e a bola sobra para Diego que remata fácil perante a inoperância da defesa visitante.
Ainda assim, a equipa do Ceireiros não pareceu afectada e aos 28' deu o aviso, com Tozé, sozinho, a atirar por cima.
À segunda tentativa o destino do esférico seria diferente. Igor Pinto, pela direita, cruzou bem para o avançado Tozé ser mais expedito que a marcação e cabecear para golo.
Durou pouco o empate a um golo já que, ao minuto 40, Carlitos de livre directo obriga a enorme defesa de Celso para canto. Diego fez a marcação do mesmo e no coração da pequena área, Steven aparece de trás a cabecear sem hipóteses para Celso.
Ao intervalo aceitava-se o resultado que espelhava um encontro equilibrado, ao contrário do se poderia esperar.
O segundo tempo foi tão ou mais intenso. O Ceireiros continuou a fazer, porventura, uma das melhores exibições da temporada e, em pleno estádio dos Trambelos, colocou por momentos o Lusitano encostado à sua área. Aos 50', lance de golo para os visitantes com Tozé a trabalhar bem na área, a arranjar espaço e a rematar para um corte providencial de Hugo em cima da linha, já com Rafael batido. Na recarga a bola saiu ao lado do poste.
Apenas um minuto depois o Ceireiros conseguiria mesmo chegar, novamente, à igualdade. Diogo Lacerda, pela esquerda, deixou Hugo para trás mas este derruba-o dentro da área. Penálti bem assinalado que David Miguel tratou de converter com sucesso.
Menos clara seria nova grande penalidade assinalada por José Gomes dois minutos depois, agora a favor do Lusitano. Arêde entra na área, com dois adversários à ilharga, e parece derrubado. A questão da intensidade levanta-se mas aceita-se a decisão do árbitro.
Agostinho não falhou na conversão e os viseenses colocaram-se em vantagem.
O Lusitano, apesar de ser, quase sempre, mais esclarecido na troca de bola, mostrava alguma dificuldade no último sector, destacando-se o mau dia de Batista. Ainda assim, aos 65 minutos, voltou a estar perto do golo e de 'matar' o encontro só que Agostinho não conseguiu o cabeceamento.
Até final, os locais geriram a vantagem enquanto do Ceireiros só Igor Pinto parecia ter ainda forças para lutar pela igualdade. Aos 73', Igor remata forte e cruzado mas Rafael segura sem problemas e aos 80', após boa desmarcação pela esquerda, o mesmo jogador cruza e vê a bola passear à frente da baliza de Rafael, sem nenhum colega conseguir chegar para o desvio.
Resultado acertado que elogia as capacidades do Ceireiros e a luta incessante por um resultado melhor e que coloca a melhor equipa nas meias-finais.
O árbitro José Gomes esteve em bom plano, mas não pode é ser conivente com a entrada de um treinador em campo só porque lhe apetece.


Vítor RamoS

segunda-feira, 5 de abril de 2010

OS CEIREIROS ELIMINADOS DA TAÇA DE VISEU, NOS QUARTOS DE FINAL, COM MAIS UMA GRANDE EXIBIÇÃO



O GCD "Os Ceireiros" foi ao terreno do Lusitano disputar a passagem às meias finais de igual para igual com a equipa de Viseu, que milita na divisão de honra. O resultado final foi 3-2 para a equipa da casa, contudo a formação da Beselga veio com a noção de que a missão foi cumprida tendo passado uma boa imagem desta equipa que sendo da 2.ªdivisão, e que apesar de não tendo subido, se bate de igual com as equipas da Honra, tal como aconteceu na eliminatória anterior em que o Sporting de Lamego caiu na Beselga... Até parece que os Ceireiros têm qualidade suficiente para disputar um lugar de manutenção na divisão de honra!
O jogo foi correcto e bem disputado. O Lusitano esteve sempre em vantagem e os Ceireiros empataram a partida por duas vezes, sendo que o terceiro golo da equipa de Viseu foi conseguido através de uma grande penalidade algo duvidosa (mas devemos realçar que a equipa de arbitragem esteve em bom plano e numa conversa informal em plena confraternização com elementos das duas equipas o Juiz da partida manifestou-se surpreendido pela qualidade da equipa dos Ceireiros).
Devemos também agradecer ao muito público ceireiro que se deslocou ao trambelos e realçar a forma com fomos bem recebidos, tanto pelos elementos do Lusitano como da claque afeta à equipa da casa que não se cansou em apoiar e sempre de forma correcta e ordeira... dizendo no final "Afinal o Sporting Lamego foi mesmo eliminado porque os Ceireiros tem uma grande equipa".

EM PRIMEIRA MÃO: MARCO PINTO CONTINUA A SER O TREINADOR DO GCD OS CEIREIROS NA PRÓXIMA EPOCA! Este é o reconhecimento do bom desempenho feito na sua estreia e merece continuar no comando técnico, porque a classificação não espelha a qualidade de jogo demosntrada pela equipa.

CLASSIFICAÇÃO FINAL 2.ª DIVISÃO AFV - 2009/2010

1º C.D.Sernancelhe.............50
2º Moimenta Dão................37
3º Vale de Açores..............36
4º Vale Madeiros Benfica.......35
5º Ceireiros...................31
6º Roriz.......................23
7º Novo Capitulo...............16
8º Pinheiro de Lafões..........16
9º Parada de Gonta..............7
10º Boassas.....................4

quinta-feira, 1 de abril de 2010

BOA PÁSCOA

O GCD "OS CEIREIROS" desejam a todos os sócios e amigos uma Santa e Feliz Páscoa!