sábado, 8 de outubro de 2011

A SIMPLICIDADE DE UM ACTO INOLVIDÁVEL

Texto de reconhecimento pelo grandioso, corajoso... acto do Pe Carlos, por me ter salvo a vida. Tanto o Pe Carlos como o Pe Chico têm ajudado muita gente, mas... salvar a vida... é algo que nunca irei esquecer!


Por mais que pensemos, por mais justificações que tentemos obter, é muito difícil excluir a predestinação, mesmo que seja com felizes coincidências.
São Tomás de Aquino, protector dos estudantes, é a figura mais destacada da escolástica medieval. Conhecido como Doutor Angélico, cristianizou a herança filosófica aristotélica, e a sua influência foi determinante no pensamento cristão posterior. Aluno na Universidade de Nápoles e de Paris foi a partir de 1261 que se registou a mais fecunda etapa como filósofo. Em 1269 na capital francesa, intervém nas controvérsias contra os averroístas. Em 1272 foi para Nápoles, em cuja universidade se dedicou ao ensino, e onde permaneceu até à sua morte. Foi canonizado em 1323 pelo Papa João XXII. Da sua vasta produção filosófica e teológica podem destacar-se De unitate intellectus, a Summa contra gentes, De regimini principum e, sobretudo, a Summa theologica, a sua obra culminante, iniciada em 1267 e na qual trabalhou durante longos anos. Tomás de Aquino adaptou a filosofia de Aristóteles ao cristianismo e recusou a questão da dupla verdade defendida pelos averroístas. Segundo ele, existem duas fontes distintas de conhecimento, a fé e a razão; exclui a oposição entre ambas e estabelece uma equilibrada subordinação da filosofia à teologia, quer dizer, da razão à fé. As suas doutrinas filosóficas e teológicas (o tomismo) tiveram uma grande influência no pensamento cristão.
Assim, e como o impasse resulta sempre de um sentimento empírico, devemos contradizer a ideia de que “nascemos a gritar e morremos calados”, mas também devemos ter a coragem e a frontalidade de reconhecer. Reconhecer a possibilidade de continuar a usufruir do principal Direito Fundamental da Humanidade.
Mais fantástico do que uma música de Mozart é o silêncio que se segue, que também ainda é Mozart. Este é o sentimento de admiração e gratidão que nutro por essa pessoa e que já é tempo de ser reconhecida. Assumamos a nossa responsabilidade, unamos a fé e a razão, ou simplesmente abramos uma janela e gritemos: Obrigado Padre Carlos!

Paulo Leitão

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