quinta-feira, 31 de março de 2011

EM RORIZ FOI ASSIM!

Ceireiros vence e consolida segunda posição depois de vencer de forma eficaz o conjunto rorizense!! Em tarde de muita chuva e de pouca inspiração dos rorizenses, foi a formação da Beselga que levou a melhor, na antepenúltima jornada da 2ª Divisão Distrital

Em desafio que contava para a 12ª jornada (antepenúltima jornada do campeonato desta 2ª divisão distrital), a equipa do Grupo Desportivo e Cultural de Roriz (concelho de Penalva do Castelo) recebia a equipa do Grupo Cultural e Desportivo Os Ceireiros (concelho de Penedono).
As equipas entraram para este desafio separadas por 7 pontos, com maior numero e melhor classificação a favorecer a equipa vinda da Beselga.
A turma rorizense defendia neste encontro o 4º posto classificativo enquanto a turma que viajou do concelho de Penedono estava colocada na 2ª posição.

Tarde muito chuvosa para os lados de Penalva do Castelo, aguardava o encontro entre a formação de Roriz, que vinha de um empate no último fim de semana, e a formação Os Ceireiros, que vinha de uma derrota frente ao GD Mangualde.
Assim, as equipas ainda com os lugares da frente da classificação no horizonte, iriam encarar o desafio, que apesar de ter sido disputado num terreno de jogo muito encharcado, foi bastante vivo e movimentado. As equipas entraram com a disposição de marcar cedo. O Roriz, a privilegiar um futebol de mais posse de bola e passe mais curto enquanto o Ceireiros dava preferência a um futebol mais directo e mais expectante.
Foi assim que o Ceireiros, cedo inaugurou o marcador e começou a desenhar a sua eficaz vitória, quando ainda decorridos apenas 9 minutos. Lance algo confuso, já que um jogador do Ceireiros fica isolado num contra-ataque, depois de receber assistência médica, já no último terço de terreno para o lado que a turma da Beselga atacava. Ricardo Leitão aproveitou então para ultrapassar o guardião Sandro, e já com a baliza descancarada preferiu oferecer o golo a Tó-Zé, que não perdoou, sendo sempre a principal referência atacante do Ceireiros.
Reclamou-se ilegalidade na jogada que antecedeu o primeiro golo da partida, mas de nada valeram os protestos dos homens da casa, já que o lance foi validado pela equipa de arbitragem.
Boa resposta teve o Roriz, que logo a seguir esteve pertíssimo de reestabelecer o empate, depois de livre directo à baliza de Celso, é Fábio Cabral, com remate portentoso, que proporciona uma excelente intervenção ao guardião vindo da Beselga.
Com a chuva a cair com grande intensidade, era notória a dificuldade em as equipas proporcionarem uma partida com bom recorte técnico. Levou então a melhor, a formação do concelho de Penedono, que se adaptou melhor as condições do terreno.
O desafio abrandou de ritmo depois da passagem da meia hora de jogo, tal como a chuva deu tréguas, mas que contudo, já tinha deixado bem as suas marcas no terreno de jogo, que iria então ficar mais pesado, proporcionando dificuldades acrescidas ao futebol praticado pelas duas equipas.
Muita disputa de bola, bastante entrega dos jogadores e respeito mutuo entre as formações, foram os registos mais notórios durante o decorrer da partida.
O Ceireiros, apesar de menos posse de bola que os locais, privilegiavam um futebol mais directo e ao mesmo tempo intencional, completando com uma defesa corpulenta e muito compacta para travar os ímpetos do sector ofensivo do Roriz, que se revelou pouco inspirado, pecando na finalização.
Ao intervalo, a vantagem, era então dos visitantes (que mais eficácia demonstraram na primeira metade do desafio), que no reatamento, cedo iria ser dilatada para 0-2. Defesa rorizense desconcentrada, Rui arriscando remate de longe, surpreende então o guardião Sandro, que contudo pareceu ficar um pouco mal na "fotografia", para assim marcar o segundo da partida e o último. Rui aproveitava assim o espaço e a apatia concedido pelo sector rorizense mais recuado.
O Ceireiros comprovava assim uma eficácia quase 100% na partida em contraste com o Roriz.
Mais tempo não perdeu o treinador do Roriz, e de uma assentada efectua duas alterações. Mas os rumos dos acontecimentos pouco ou nada se iriam alterar. A formação de Ceireiros jogando de forma tranquila e estável, iria controlar a partida e a sua vantagem, mesmo apesar de sofrer uma contrariedade, depois de ficar reduzida a 10 elementos. O capitão David Augusto via a segunda cartolina amarela na partida e o consequente vermelho.
O melhor que o Roriz produziu, foi um remate à trave ao minuto 78, por intermédio de Egipto, após bom trabalho individual, isto numa fase, em que o Roriz, já jogava com bastante intranquilidade emocional e com pouca força anímica.
Aos 80 minutos é a vez do Ceireiros reclamar com a equipa de arbitragem, pedindo uma grande penalidade à uma suposta mão de um jogador rorizense dentro da sua grande área.
Até ao final do encontro, pouca emotividade iriam as equipas proporcionar para uma razoável assistência no municipal da Cerca.
O triunfo estava feito para os visitantes, que foram mais equipa como colectivo, mesmo que ostentassem de menos posse de bola do que os locais. A intencionalidade e a eficácia fizeram a diferença e assim o Ceireiros provou porque está a segunda posição que ostenta. Possui uma equipa experiente, estável, intencional e com uma referência atacante, que contrastou com a formação de Roriz, mais intranquila, muito perdulária e com pouco capacidade anímica para reagir à desvantagem, mesmo que privilegiasse um futebol mais técnico.
Os Ceireiros, com este triunfo reforçam assim o segundo lugar, enquanto o Roriz perde a quarta posição para o Boassas e fica mais longe do terceiro lugar, isto quando faltam apenas mais duas jornadas para o término da fase regular.

Trabalho do trio de arbitragem regular, apesar de algumas decisões duvidosas.


Grupo Desportivo e Cultural de Roriz alinhou com:
Sandro Almeida, Xico Amaral, Zito (C), Emanuel, Cláudio Pina, Amândio, Fábio Cabral, Vicente (Samuel Pina - 72 minutos), Sebastião (Selmo - 59 minutos), Noita e Pedro Santos (Egipto - 59 minutos).

Treinador: Sérgio Macário

Grupo Cultural e Desportivo Os Ceireiros alinhou com:
Celso, Ricardo Leitão, Néné, Simões, Ricardo Macêdo, David Augusto (C), Calano, Rui, David Padeiro (Fábio - 76 minutos), Lucindinho (Rui Mindo - 89 minutos) e Tó Zé (Dulcinio - 90+2 minutos).

Treinador: Marco Pinto

Equipa de Arbitragem:
Árbitro de Jogo: Hélder Ferreira (A. F. Viseu - Mortágua)
Auxiliares: Gonçalo Ferreira e João Ferreira

Golos:
0-1 Tó-Zé (9 minutos)
0-2 Rui (49 minutos)

Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos - Xico Amaral (36`), David Augusto (58`e 68`), Zito (73`) e Amândio (85`).

Cartões Vermelhos - por acumulação de amarelos a David Augusto (68`).


texto da autoria de um adepto do Roriz.

UM MOMENTO FRIO!

quarta-feira, 30 de março de 2011

O FUTEBOL TEM DESTAS COISAS!



A casualidade do momento faz com que o momento, se tranforme num momento ímpar na vida do Sr. Serafim, que passados alguns anos reencontra o seu cunhado... tudo graças a um simples jogo de futebol!!!

IN MEMORIAM DE FERNANDO E MÁRIO. DOS ANOS 60 AO PÓS 25 DE ABRIL DE 1974

Nos anos 50 a vida na minha aldeia Beselga-Penedono nas Terras do Demo e de Magriço girava muito à volta do artesanato de junça (matéria prima colhida nos montes, lá para os lados de Trancoso) com que se faziam ceiras para assento, outras para a prensa dos lagares de azeite e os capachos para a entrada das casas.
Este artesanato era, sobretudo, executado à noite nos serões e fazia parte dos recursos económicos dos beselguenses. Quem não trabalhava na junça podia igualmente entrar nos serões e assistir a conversas, cantares, brincadeiras, ajudar na manufactura do artesanato, por exemplo puxando à corda para tecer os capachos. Era também nos serões que os jovens se conheciam melhor e onde, muitas vezes, começavam e prosseguiam os namoros.
As escolas primárias eram outras referências da aldeia. Havia separação entre rapazes e raparigas, mas em certas alturas em que o professor Francisco Fonseca precisava sair, abria-se uma excepção e juntavam-se os alunos na escola das raparigas. As brincadeiras, tais como: a macaca, escondidinha, pocequito, pateiro, pião, carronda, etc. faziam parte dos momentos livres.
A televisão, em Portugal, iniciou as emissões regulares em 1957, porém, a Beselga como ainda não tinha luz eléctrica, só em meados da década seguinte viu os primeiros aparelhos, apenas acessíveis a alguns proprietários de estabelecimentos comerciais.
O Fernando Lopes mais conhecido por Fernando do Carqueija, além da escola, tinha de trabalhar para ajudar o pai – Sr. António Carqueija que era ceireiro e se deslocava por terras de Portugal para a venda do artesanato.

Como colega de turma da primária, lembro-me do Fernando das actividades escolares mas também das brincadeiras e das caminhadas para o Beleco, local onde ambos tinhamos propriedades. Relembro a apanha de frades, míscaros e castanhas.
O Fernando ajudou-me a fazer um “carro” das castanhas, executado com duas rodas de pau, um eixo de ferro constituído por uma barra ou um prego grande, um tirante também de pau em que a parte superior pousava sobre o ombro e uma haste atravessada em cruz e que funcionava como guiador. Com este “veículo” transportavamos as cestas e os sacos com o produto do dia.

O Mário Aguiar vivia perto da estrada. Esta sua ligação às vias de comunicação através do seu pai que era cantoneiro e a localização da sua casa onde, por vezes, eram guardados materiais e veículos da Junta Autónoma das Estradas terá influenciado, desde muito jovem, a mentalidade do Mário. Viseu, Lisboa, França, Brasil e África, desde cedo começaram a fazer parte do seu imaginário.
Em meados dos anos 60, ainda era menor de idade, transmitiu-me a ideia de que ía para Angola onde, na altura, havia conflitos relacionados com os movimentos independentistas. Acompanhei-o nos últimos dias, antes da sua partida, nomeadamente à capela do Sr. Senhor dos Passos onde foi orar, despedir-se e naturalmente desejar protecção.
Na altura, emigrar para África ou para o Brasil era praticamente sinónimo de dizer adeus para sempre.
Nada fazia prever que ambos nos reencontrássemos passados uns anos, fruto de mudanças históricas. O Mário acabou por regressar de Angola, como “retornado”. Eu próprio, entre finais de 1973 e quase finais de 1975 também era uma espécie de retornado ou regressado, sem perspectivas de emprego, visto que chegara da guerra de Moçambique, sem trabalho e sem formação.
O facto de haver muitos retornados das ex províncias a integrar, quer nos empregos de Estado, quer nas empresas particulares, acabou por dificultar a entrada no mercado de trabalho para todos os que iniciavam ou recomeçavam a vida activa.
Em Novembro de 1975 já o Mário Aguiar estava em condições para me poder ajudar. Cheguei a Lisboa, onde não conhecia praticamente nada. Foi este amigo que me arranjou estadia numa pensão na Avenida Duque de Ávila. Nos dias de folga fizemos alguns passeios e foi ainda com o Mário que assisti ao primeiro jogo de futebol num estádio da capital.
Este ano de 2010 a Beselga e a minha geração ficámos mais pobres. O Fernando e o Mário partiram ainda jovens, depois de doenças prolongadas. Deixaram recordações e saudades.


Texto de Alfredo Ramos

terça-feira, 29 de março de 2011

FEIRA MEDIEVAL DE PENEDONO - PRIMEIRO FIM-DE-SEMANA DE JULHO

No ano passado foi assim... este ano será ainda... muito, muito melhor! Viste Penedono no primeiro fim-de-semana de Julho e viage no tempo, embarque até à Idade Média... na Feira Medieval do Reino de Penedono!

A ARTE DO SR. ILÍDIO PAIXÃO




segunda-feira, 28 de março de 2011

UM ABRAÇO CEIREIRO A FIRMINO LEITÃO

Por Caminhar sempre a nosso lado! Aqui fica um abraço ceireiro, da Beselga, para o nosso conterrâneo por terras helvéticas.


L'AGENCE LEITAO, implanté à Fribourg, a été créée en 1992 avec pour principal objectif de rendre service à la communauté portugaise résidant en Suisse.
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DESPEDIDA DA BANDA VISTA DA VARANDA DO SR ROQUE! BESELGA 2010

A SILHUETA DO NOSSO CASTELO - PENEDONO!

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

ASSIM SÃO AS FÉRIAS DA NOSSA JUVENTUDE NA BESELGA!



Muita alegria e diversão é o que podemos constatar na nossa juventude quando regressam à Beselga! Tudo bons meninos! Força! Está quase a chegar a nova época de férias!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma caricatura para Livro de Curso, por Zé Oliveira

ESCOLA PRIMÁRIA DA BESELGA - ESPAÇO CEIREIRO



A escola primária da Beselga é, actualmente, um espaço ceireiro! Um acordo estabelecido entre a Junta de Freguesia de Beselga e o Grupo Cultural e Desportivo "Os Ceireiros" estabelece que o referido espaço foi cedido a esta associação para continuar a desenvolver a actividade de acordo com o seu objecto social!

quinta-feira, 17 de março de 2011

CURIOSIDADES: OUTRAS "BESELGAS" PELO MUNDO - BESELGA DE TOMAR.



A freguesia de Beselga situa-se no extremo oeste do concelho de Tomar, ao qual pertence e do qual dista cerca de oito quilómetros.

Estende-se por uma área de, aproximadamente, 14,2 quilómetros quadrados, que abrange os seguintes lugares: Assamassa, Almoinhas, Carregueira, Casal da Carreira, Casal da Cerca, Casal da Estrada, Casal da Costa, Casal do Anjo, Casal do Carvalhal, Casal do Pote, Casal do Vale Rocos, Casal Novo, Casal São Lourenço, Casal São Silvestre, Casal São Simão, Casalinho, Fagulhos, Fonte da Longra, Francos, Longra, Paraísos, Ponte, Vale do Calvo e Vale Fernão Pires. Tem por limites as congéneres de Sabacheira, Carregueiros e Madalena.

Segundo estudos etimológicos, o topónimo “Beselga” deriva do latim “besulco”, que sofreu diversas evoluções fonéticas até derivar na forma actual. Ao que tudo indica, os romanos chamavam-lhe Bezulce.

A origem deste nome serve também para atestar a antiguidade do seu povoamento, que remonta, pelo menos, aos primeiros anos da Era Cristã.

Na freguesia de Beselga, a população tem uma especial devoção pelo orago local, São Silvestre. Foi este santo quem iniciou a organização da Igreja, após os duzentos e cinquenta anos de clandestinidade a que ela esteve sujeita.

CURIOSIDADES: OUTRAS "BESELGAS" PELO MUNDO! BESELGA DE VALENCIA.

Castillo de Beselga
Población / municipio: Estivella
Provincia: Valencia/València
Comunidad: Comunidad Valenciana



El CASTILLO DE BESELGA, declarado Bien de Interés Cultural, se encuentra en la partida del mismo nombre, en la vertiente norte del monte Garbí, sobre un espolón rocoso de 220 mts. de altitud. El poblado de Beselga que se extiende a los pies de las ruinas del castillo se halla a unos 2 kms. de Estivella.

El origen de este conjunto arquitectónico está en la construcción de una torre centinela en el tiempo anterior a la conquista, cuyas características le hacen situarse en la cronología almohade. Está inscrita dentro de la ruta de torres del valle del Palancia en la vía Sagunt-Jérica. El Llibre del Repartiment ya menciona su existencia al referirse indirectamente a ella cuando se dice de la entrega a Adam de Paterna del “castrum” de Segart que se ubica al lado del “castrum de Buselcam”.

La torre presenta una planta casi cuadrada de 7,10 por 7,30 m en su planta baja con una amplitud de 1,15 metros. La construcción es de tapiera con agujas abundantes y aspilleras en los muros exteriores. La escalera y los arcos de sustentación situados en el interior son de piedra cortada. Está formada por cuatro muros perimetrales más uno central que daba paso a la formación de dos espacios que se cubrían con bóvedas de cañón. Éstas se ejecutaron con un encofrado de cañas de época almohade. La escalera de dos tramos presenta escalones de piedra de Sagunt. Su accesibilidad se supone sería mediante una escalera desmontable para asegurar su protección. Hay una ventana abierta en cada nivel hasta llegar a la azotea superior. El nivel inferior de la torre parece que poseía una cisterna que recogía agua fluvial y que posteriormente se rehace durante la época cristiana. El nivel intermedio era en el que hacían vida los ocupantes y el nivel superior tenía la función de centinela con vacíos defensivos en sus cuatro caras.

El castillo-palacio cristiano, que se ubica al lado de la torre, es de finales del siglo xv y se hizo durante el tiempo de gobierno del barón Gracià de Monsoriu. Su planta es rectangular con 22,5 metros de longitud por 7,95 metros de anchura.Constaba de dos alturas con azotea superior. La entrada principal se ubicaba en la fachada norte con una puerta principal constituida por un arco de medio punto con grandes dovelas de 65 centímetros de altura. En una altura superior presentaba dos grandes ventanas, una de ellas encima de la puerta geminadas y de estilo gótico. La primera altura se sustentaba por bóvedas de medio punto ubicadas de norte a sur. La segunda planta estaría compuesta por bigueria. Presentaba también unas diminutas ventanas en la última altura y unas almenas adosadas al muro. Sus características, pues, se relacionan más con la de un palacio o vivienda señorial que con las de un castillo defensivo.


La funcionalidad del conjunto fue diversa. La torre centinela tuvo un uso más determinado que se extendió hasta la dominación cristiana. Más complejo es averiguar la funcionalidad del castillo-palacio que podría no haber estado completamente terminado, y lo que queda claro es que fue destruido en el primero tercio del siglo xvi con la incursión de los agermanats de Sagunt hasta allí, para atacar las posesiones señoriales que en ese momento eran de Jaume de Aguilar.


A pesar de su posterior deterioro, muy relacionado con el abandono progresivo de la población de Beselga, este conjunto ha sobrevivido al paso del tiempo y en la actualidad, después del desmoronamiento del lienzo norte del castillo-palacio el 7 de julio de 2004 y de la restauración de su conjunto, se ha recuperado y rehabilitado la torre y se han consolidado los elementos que perviven de lo que fue el castillo-palacio. Actualmente el conjunto es Bien de Interés Cultural(BIC) y está inscrito desde 2002 en el Registro de Bienes de Interés Cultural del Ministerio de Cultura

En la actualidad se pretende la musealización del castillo, configurando una especie de trayecto a través de cuatro niveles de información: el sonoro, el virtual, el interactivo y el estático. A través de un espectáculo multimedia inicial, la información básica se detallaría a través de una serie de paneles ubicados en el lugar, construidos con madera noble que detallarían, entre otras informaciones, los elementos originales de la construcción, así como también las distintas etapas de su rehabilitación.

terça-feira, 15 de março de 2011

CEIREIROS 8 - PESQUEIRA 3 (JOGO CONVÍVIO)

Festa e muita animação no momento de comemorar a subida de divisão. Do programa constava um jogo de convívio com a formação júnior de São João da Pesqueira e um lanche para todos os que compareceram. O lanche (porco no espeto) foi oferecido por um sócio e que aqui agradecemos...
O resultado foi o menos importante, oito para os vice-campeões e três para os juniores da Pesqueira revela bem o espírito de convívio e amizade que se prolongou até ao final do dia.
Este dia foi o culminar de uma época, cheia de sucesso, e que recompensou toda a gente... no final... satisfação e boa disposição!

segunda-feira, 14 de março de 2011

MENSAGEM DE MÁRIO LOURENÇO

Olá beselguenses!


Na impossibilidade de estar presente hoje, na nossa festa de subida, gostaria de me solidarizar convosco. Estão de parabéns pelo grande feito da subida brilhante e pelo título de vice-campeões. É um feito de gigantes pois só uma equipa com recursos financeiros e humanos totalmente diferentes e vinda de uma divisão nacional conseguiu vencer os briosos ceireiros. Ao Benfica, Joãozinho, Ramalho, Teófilo, Serafim que todos os dias tiveram que pensar e trabalhar, a todos os mais elementos dos corpos directivos, a todos os associados e entidades, em especial a Câmara Municipal, os meus parabéns. Aos jogadores e técnico que nestes jogos que pude ver, me proporcionaram vitórias saborosas em Parada de Gonta, em Santar, em Pinheiro de Lafões, em Sezures...os meus agradecimentos. Oxalá que esse grupo se mantenha personalizado num dos elementos mais influentes, o David, para continuar a dar-nos alegrias no próximo ano. A todos o meu muito obrigado e uma palavra especial ao Paulo Leitão por nos manter actualizados no blogue que criou. Parabéns a todos por esta vitória memorável que vos vai deixar na História ceireira!

Mário Lourenço

quarta-feira, 9 de março de 2011

JOGO CONÍVIO - COMEMORAÇÃO DA SUBIDA DE DIVISÃO

Este domingo, no campo de jogos da Beselga, realizar-se-á um jogo com os júniores de São João da Pesqueira, em que no final haverá lugar a um convívio com todos aqueles que quizerem comparecer e juntar-se a festa da subida de divisão. Este convite é enderessado a todos os que nos acompanham e apoiam, sem esquecermos toda a comunidade ceirira dispersa pelo o mundo, muito particularmente a comunidade helvética.

segunda-feira, 7 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

REPORTAGEM DA RTP - 2ª REPORTAGEM

BESELGA (FREGUESIA)


A freguesia de Beselga situa-se no extremo sul do concelho de Penedono. É delimitada a norte pela sede do concelho, a leste pela freguesia de Antas, a ocidente pelo concelho vizinho de Sernancelhe e a sul pelo distrito da Guarda. O topónimo Beselga provém do latino Basilica. Aí se prestaria, muito provavelmente, culto a um antigo santo. A basílica do topónimo poderia também significar capela. Ao longo dos anos, muitos historiadores disseram que Beselga vinha de Bezulce, importante cidade romana, mas a realidade não o comprova. Cultura é o sinónimo de manifestação humana e inteligente, e que abarca todo o pulsar do homem. Terêncio, escritor e pensador romano, exprime todo o seu sentido, ao afirmar que "mihil humanum a me alienum puto": nada do que é humano me é alheio. Há aspectos culturais na dança, na música, no desporto, nas tradições, nas festas e até mesmo na vivência religiosa. É, por isso, importante e unificador a existência de focos de cultura, como os clubes, as associações e todos os centros capazes de criar unidade e interligação para os que, por várias razões, aqui se fixaram. É o caso do artesanato. E neste ponto, temos de deixar uma palavra para peças em junca ou croça. A junca é uma planta herbácea que se eleva verticalmente sobre o solo, junto aos rios, e que fornece um óleo essencial. Possibilita o fabrico de peças variadas, entre as quais as ceiras, os capachos e uma peça de vestuário usada sobretudo pelos agricultores e muito rara em Portugal, a croça. As croças eram capas ou casacões de junco ou de palha. Conhecidas também como palhoças, eram fabricadas exclusivamente nesta freguesia e abasteciam o distrito inteiro. «Alguns, de croças de palha centeia, hirsutos, parecem porcos espinhos. Vão para o trabalho e levam ao ombro a enxada ou a foice roçadoira; outros, sogas de bois; e os pastores, cajados, mantas, e surrões de pele de ovelha. Todos ostentam varapau para tornar o gado - para o que for preciso. As caras são fortes e toscas. Os olhos, negros de espanto. (Antero de Figueiredo, «Jornadas em Portugal») É também o caso das colectividades. A Associação Humanitária Cultural e Recreativa Belseguense promove o convívio entre o meio ambiente e diferentes gerações com caminhadas, jogos tradicionais, jogos radicais e, principalmente, no Bicicleta Todo-o-Terreno, mais conhecido por BTT. São centenas os concorrentes de todas as partes do país que anualmente se deslocam a esta região graças à Associação Beselguense. Eis uma explicação breve dos antecedentes da sua fundação: «Desde há muito que a Beselga era conhecida como uma aldeia bairrista. Com a chegada do Sr. Padre Donaciano, nos finais da década de 50, as actividades não só religiosas mas também as humanitárias, culturais e desportivas foram dinamizadas pela Igreja. A participação em procissões na Lapa, os magustos da catequese, os jogos de solteiros e casados, os peditórios para a Igreja, para a Capela ou mesmo para obras (como a reconstrução da ponte da Devesa em 1967) eram liderados pelo Sr. Padre Donaciano e em que sobressaem com naturalidade a Sras. Leonilde, Mariazinha, Judite, Cecília...bem como uma meia dúzia de seminaristas da aldeia. Os peditórios de Janeiras e dos Reis nessa altura eram uma fonte de receita significativa para as actividades da aldeia.» (Mário Lourenço) O Grupo Desportivo e Cultural Os Ceireiros, fundado em 2005, tem como principais actividades a participação no campeonato distrital de Viseu, primeira divisão, e a missão de preservar e dinamizar o artesanato local, baseado na produção de peças em junca. É ainda o caso das lendas, que reflectem muito do imaginário das gentes locais. Numa dessas lendas, havia um frade que vivia num convento próximo de Fonte Arcada e ia a Beselga celebrar missa. Na freguesia, existiam dois cálices de ouro, um dos quais foi levado para o convento pelo frade. Este, de consciência pesada, quis devolvê-lo. Decidiu então combinar com os mordomos da festa dessa época irem ter com a Comissão de Festas dessa outra freguesia. A meio do caminho, no Quintinho, receberam a imagem do Divino Senhor dos Passos e colocaram-no na Capela, onde ainda se encontra hoje. Nessa altura, foi bordada uma toalha com os nomes das pessoas que pertenciam a essa Comissão, mas esta está enterrada no lugar onde está hoje a Capela, sem que ninguém saiba quais são efectivamente os nomes daqueles que conseguiram devolver a Beselga o que era m seu por direito. Uma outra lenda diz que as pessoas da freguesia costumavam dizer que, desde que a imagem do Senhor dos Passos foi para a respectiva Capela, nunca mais as trovoadas provocaram os estragos que antes se verificavam nas culturas e nas casas da aldeia, porque logo que as grandes nuvens negras, ameaçadoras de tragédias, se aproximavam de Beselga, paravam nos seus limites e voltavam para trás. Afastavam-se em círculo sem fazerem quaisquer estragos. Não é por acaso que o Divino Senhor dos Passos é tão adorado por estas paragens. Todos os anos, no primeiro Domingo de Setembro, a população sai à rua para dar graças ao Senhor. Vem gente de toda a área do concelho. No que diz respeito ao património edificado, uma primeira palavra para o património religioso: Igreja Paroquial de Santa Cruz, Capela do Senhor dos Passos e Cruzeiros. Destes, saliência para aquele que se encontra na Praça Padre Carlos Rodrigues. Trata-se de um cruzeiro com dois degraus, uma base quadrangular simples e um fuste encimado por uma cruz. C No «Guia de Portugal», de meados do século passado, Sant’Anna Dionísio faz uma descrição breve e curiosa de Beselga e das suas redondezas: «De Penedono a Sernancelhe – Não querendo regressar a Vila da Ponte pela mesma via, o visitante de Penedono poderá voltar à estrada nacional por Sernancelhe. Tem, para o efeito, a estrada municipal que flanqueia o cerro penhascoso e árido de Serigo. Estrada, aliás, igualmente estreita e escabrosa. Segue-se pelo alto até à bifurcação para Antas. Desolação e grandeza. Vê-se, ao fundo, a Estrela e o Caramulo. Em baixo, a veiga que sustenta Biselga, aldeia pobre. Depois, Salzeda.»


Área: 1519 ha
População: 350 habitantes
Presidente: João Pedro do Nascimento Ferreira
Secretário: Angelina Maria Leitão Diogo Ferreira
Tesoureiro: David Miguel Fonseca Augusto
Património cultural edificado: Igreja Matriz; Capela do Divino Sr. dos Passos; Capela de Sta. Luzia; Diversos cruzeiros; Nicho de Na. Sra. dos Caminhos; Edifício sede da Junta; Casa do Artesanato no edifício antigo da Junta; Lar de Santa Cruz com centro de dia e de noite; Duas escolas primárias (desactivadas); Duas salas da pré-primária (desactivadas); Antiga cantina escolar (desactivada); Barragem da Dama; Ponte romana; Fontes antigas; Capela mortuária.
Património Paisagístico: Barragem da Dama; Ponte romana; Capela do Divino Sr. dos Passos com as suas vistas panorâmicas.
Festas e Romarias: Festa ao Divino Sr. dos Passos no 1º fim de semana de Setembro.
Gastronomia: Cabrito e borrego assado no forno; Filhoses; Rabanadas; Cavacas.
Locais de lazer: Zona envolvente da Capela do Divino Sr. dos Passos; Zona envolvente do adro da Igreja Matriz.
Espaços lúdicos: Poli-desportivo; Campo de futebol de onze; Espaço internet na Associação Humanitária Cultural Recreativa Beselguense.
Artesanato: Trabalhos em junça.
Orago: Santa Cruz
Principais actividades económicas: Construção Civil; Agricultura de subsistência; Cafés; Comércio; Restaurante; Pastorícia.
Colectividades: Grupo Cultural e Desportivo "Os Ceireiros"; Associação Humanitária Cultural Recreativa Beselguense; Associação dos Regantes.

quinta-feira, 3 de março de 2011

INTERVENÇÃO DE UM DEPUTADO MUNICIPAL

"Esta minha intervenção é para felicitar a equipa de futebol dos Ceireiros que uma, vez mais, conseguiu subir à primeira divisão distrital da Associação de Futebol de Viseu.
Contudo devo relembrar a uns e dar o conhecimento a outros de que esta é uma associação relativamente recente e que está dividida em três secções: secção de artesanato, secção de formação e, a que tem mais visibilidade, a secção desportiva. E é sobre esta que aqui vos vou falar.
Assim, no início desta época desportiva, foi definido um plano. Plano esse que contemplava vários objectivos tais como:

- Fazer a época desportiva com os custos controlados e sem haver derrapagens financeiras.

Foi atingido!

- Subir a equipa de futebol da segunda divisão para a primeira divisão distrital.

Foi atingido!

- Divulgar e transmitir uma boa imagem do Concelho, tanto a nível de futebol, como directivo.

Foi atingido!

- Contribuir para uma maior dinâmica concelhia.

Também foi atingido!

Dentro destes objectivos devem ser realçados os seguintes pontos:
No campeonato terminamos a época em segundo lugar, logo atrás do Mangualde, equipa que veio directamente da terceira divisão nacional para a segunda distrital. Portanto orgulha-nos termos perdido, unicamente, com esta equipa. Mas o que é mais gratificante é chegar ao campo de futebol e constatar que temos, possivelmente, a melhor assistência desta divisão e que também passamos uma boa imagem do Concelho para todo o mundo... como se pode verificar na nossa página da internet, fomos contemplados com dois programas da RTP e debatidos em diversas rádios locais.
Por tudo isto, deve ser reconhecido o mérito e o serviço prestado em prol do Concelho de Penedono, a um grupo de pessoas que vão desde os jogadores e equipa técnica até aos directores da secção desportiva, sendo que estes últimos desempenham essa função, há cerca de nove anos, sem nunca terem recebido qualquer comparticipação financeira, estando sempre prontos a arregaçar as mangas e a prejudicar a vida pessoal em favor da associação. E relembramos que o campeonato se prolonga por cerca de oito meses e que não é só o jogo ao Domingo,há também os dias de treinos, há também que compor o campo, tratar da bilheteira e o bar, cuidar dos equipamentos, requisitar a GNR, há também deslocações semanais à Associação de Futebol de Viseu, entre muitas outras tarefas que não são tão visíveis mas que, realmente, têm que ser feitas para que, no final, tudo corra bem.
Assim, aqui ficam os parabéns à equipa de futebol dos Ceireiros, aos directores e aos elementos do executivo municipal que acreditaram e apoiaram este projecto. Aos que não acreditaram, nem apoiaram... que sirva para um exame de consciência!"

terça-feira, 1 de março de 2011

APELO AOS BESELGUENSES!!!

Este blog surgiu em 2007 com o objectivo principal de dar a conhecer, a toda a comunidade beselguense e a todos os interessados, o trabalho e o desenrolar das actividades da Secção Desportiva, contudo foram muitas outras notícias que aqui foram difundidas, sempre com o intuito de fortalecer os laços afectivos que nos ligam à nossa Terra-natal, a Beselga. Para além da actualidade, agora pretende-se também que este blog venha a ser um documento que predurará no tempo e que se torne num arquivo, num registo sobre a Beselga e dos Beselguenses.
Assim sendo, e dado que o número de visitantes já é bastante elevado, solicita-se a todos os interessados que ajudem a completar e engrandecer este arquivo para que no futuro seja uma excelente base de dados. As informações, curiosidades, fotografias, acontecimentos, etc. podem ser enviadas para o seguinte e-mail: pauloleitao76@hotmail.com

Todos juntos podemos dar uma maior dimensão ao MUNDO CEIREIRO!!!

SEZURENSE 3 - CEIREIROS 4 - Texto feito por um sezurense














Ceireiros mais forte e eficaz que turma Sezurense na última jornada da 2ª divisão !! Espectáculo de muitos golos e para todos os gostos entre o 2º e o 3º classificados!!
Em desafio que contava para a 14ª jornada (última jornada do campeonato desta 2ª divisão distrital), a equipa da Associação Recreativa e Cultural de Sezurense (concelho de Penalva do Castelo - freguesia de Sezures) recebia a equipa do Grupo Cultural e Desportivo (que viajou do concelho de Penedono - freguesia da Beselga).
As equipas entraram para este desafio separadas por 7 pontos, o Sezurense com 22 pontos enquanto o Ceireiros com 29 pontos.
Como aliciante para este desafio, confronto entre o 2º e o 3º classificado e a dignidade das equipas.
Vitória pela margem mínima da equipa da visitante, que para garantir o triunfo teve de marcar quatro golos enquanto que a turma de Sezures, mesmo com três golos e depois de falhar uma grande penalidade não chegou para sair derrotada.
Em termos classificativos nada se alterou. O Ceireiros confirma assim o "titulo" de vice-campeão e o Sezurense o 3º classificado.

Associação Cultural e Recreativa Sezurense alinhou com:
Sérgio Sacho, Paulito, Ricardo Costa, Zé Ricardo, Sandro Silva, Luís Ferreira, Ivo Patrício, Ricardo Correia, Guilherme, Samuel Abreu e Litos (C).

Jogaram ainda: Pedro Pestana, Stefan e Sérgio China

Treinador: Paulo Marques

Grupo Cultural e Desportivo Os Ceireiros alinhou com:
Celso, Ricardo Leitão, Néné, Simões, Ricardo Macêdo, David Augusto (C), Calano, Rui, David Padeiro, Lucindinho e Tó Zé.

Jogaram ainda: Calano e David Padeiro.

Treinador: Marco Pinto

Equipa de Arbitragem:
Árbitro de Jogo: Nuno Silva (A. F. Viseu)
Auxiliares: -


Golos:

Samuel Abreu (Sezurense)
Ricardo Correia (Sezurense)
Guilerme (Sezurense)
Fábio (Ceireiros)
Tózé (Ceireiros)
David Padeiro (Ceireiros)
David Padeiro (Ceireiros)