quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

sábado, 22 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

domingo, 9 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SAMUEL AUGUSTO É 2º EM 250 ATLETAS




MAIS UMA SACADA DE TORTULHOS




NESPEREIRA 6 - CEIREIROS 0


O Nespereira bateu ontem no seu reduto o Ceireiros por seis bolas a zero, proporcionando a goleada da jornada na I Divisão Zona Norte.

No primeiro tempo os da casa fizeram dois golos, o primeiro por Barnabé e o segundo por Jorginho, aos 9 e 18 minutos respectivamente. Na etapa complementar foram quatro os golos apontados pelo Nespereira. Nuno ampliou para 3-0, dois minutos após o recomeço. Aos 51’ Barnabé bisou na partida e fez o quarto da sua equipa. Aos 70’ foi a vez de Jorginho bisar, na conversão de uma grande penalidade e já nos descontos Simão fechou a contagem com o sexto golo. Pelo meio o Ceireiros ficou reduzido a dez elementos, Washington viu o cartão vermelho direto perto do minuto 60.

Na próxima ronda o Nespereira desloca-se ao terreno do Sezurense, enquanto o Ceireiros recebe o Arguedeira.

MÍSCAROS


domingo, 25 de novembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O ARTESANATO CEIREIRO


Esta gramínea existe com abundância nas serras de Troncoso. Os pastores, quando passavam da serra da Estrela para o Douro, pastorearam as ovelhas nestas serras; arrancavam-na e traziam-na para a Beselga.
Aqui, como eles descansavam e pernoitavam, trabalhavam a junça. Faziam cordas assentos, tapetes, e outros artefatos, como esteiras de azeite. A Beselga era naqueles tempos, a aldeia mais conhecida e mais rica da Península Ibérica, devido à fabricação das esteiras. Elas eram cheias de azeitonas esmagadas, que depois de espremidas, soltavam o azeite. A Beselga já fabrica esteiras desde a pré- história. Os Filisteus foram o primeiro povo que fabricou o azeite no mundo. Este era a maior riqueza daqueles tempos, junto com o vinho, centeio, cevada, trigo, mel, leite, caça e castanha. O milho, batata, café e açúcar, chegaram à beselga depois da descoberta do Brasil em 1500. Os Ceireiros da Beselga, nunca precisaram procurar trabalho, porque ali sempre houve muito serviço e o povo tinha fartura o ano todo. As esteiras são fabricadas na Beselga, desde os tempos dos lusitanos. Quando os portugueses chegaram a Guiné, no século XV e conheceram o sisal, a junça começou a perder o valor e o uso. Em meados do século XX, fecharam todas as indústrias da Beselga; ficou apenas o artesanato, para recordar os grandes feitos desta maravilhosa (gente)!

Amilcar Veiga

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A BEIRALTÍSSIMA E AS CASTANHAS


“Quentes e boas – Boas e quentes”  são as castanhas de Penedono e  Sernancelhe. Esta última localidade tem como slogan “Sernancelhe – capital da castanha”. Um dia referi este slogan, junto do Dr. Rui Bastos, ex Presidente da Casa do Concelho de Penedono. Ele respondeu-me imediatamente – “mas as castanhas de Penedono são melhores”.

Penedono e Sernancelhe (concelhos do Douro Sul, distrito de Viseu) têm a particularidade de produzir, provavelmente as castanhas mais doces e saborosas de Portugal e do mundo.

A par deste galardão, os dois concelhos do interior têm um património apreciável. Deixo aqui apenas umas ligeiras referências de nomes de família e de monumentos históricos.

Consta que Penedono é berço do “Magriço” – Álvaro Gonçalves Coutinho. Esta figura da História terá nascido num primitivo palácio da família Fonseca  Coutinhos (1) ou no castelo da mesma vila, de que seu pai Gonçalo Vasques Coutinho foi alcaide, bem como do castelo de Trancoso, localidade a que pertenceu Penedono e que também reivindica o nascimento de Magriço.

O Magriço deu origem à denominação dos bravos jogadores que em 1966 disputaram o campeonato de futebol mundial em Inglaterra, obtendo para Portugal o melhor resultado de sempre (3º lugar), nesta modalidade. O mesmo Magriço, também conhecido como o “Capitão dos Doze de Inglaterra” vem referido nos Lusíadas de Luís de Camões, canto I - estrofe 12:  

«Por estes vos darei um Nuno fero / Que fez ao Rei e ao Reino tal serviço / Um Egas e um Dom Fuas, que de Homero / A cítara para eles só cobiço / Pois pelos Doze Pares dar-vos quero / Os Doze de Inglaterra e o seu Magriço / Dou-vos também aquele ilustre Gama / Que para si Eneias toma a fama ».

No canto VI – estrofes 38 a 41 faz-se a preparação para o episódio Magriço/Doze de Inglaterra e mais concretamente nas estrofes 42 a 69,  Camões desenvolve o feito cavalheiresco com referências ao Magriço de que citamos a estrofe 53, como exemplo:

 «Já do seu rei tomado têm licença / Para partir do Douro celebrado / Aqueles que escolhidos por sentença / Foram do Duque Inglês experimentado / Não há na companhia diferença / De cavaleiro, destro ou esforçado / Mas um só, que Magriço se dizia / Destarte fala à companhia [...] » (sublinhados nossos)

Quanto a Sernancelhe, destaco a sua igreja matriz, templo românico, que conta com uma publicação recente da autoria do monsenhor Cândido Azevedo. Sernancelhe (concelho) é também a terra que viu nascer o escritor Aquilino Ribeiro, que conta com um cenotáfio em sua memória no panteão nacional de Santa Clara – Lisboa.

Natural do concelho de Sernancelhe será, também, o missionário, comerciante, diplomata, político e historiador – João Rodrigues (o tçuzzu em japonês ou intérprete, em português), autor da primeira Gramática da Língua Japonesa e História da Igreja no Japão.

Na imagem anexa pode ver-se a medalha com a figura do castelo de Penedono, editada por altura do V aniversário da Casa do Concelho. O recipiente é uma cestinha de artesanato local da freguesia da Beselga – Penedono, feita de junça, um tipo específico de palha colhida no planalto e serras de Trancoso. Nesta vila histórica – medieval casou o rei D. Dinis com a raínha D. Isabel de Aragão (a raínha santa, filha de D. Pedro de Aragão e de D. Constança).

Esta micro-região de Sernancelhe, Penedono e Trancoso faz parte da “Beiraltíssima” como lhe chamou o prof. José Hermano  Saraiva. A festa anual da castanha em Sernancelhe tem lugar na vila durante três dias nos finais de Outubro. Também na Casa de Penedono, em Lisboa ou Almada realiza-se uma festa/convívio, com castanhas, vinho e animação, por volta do dia de São Martinho no mês de Novembro.

A gastronomia da micro-região Beiraltíssima, também conhecida por Terras do Demo ou de Magriço é excelente, motivo para uma visita. Durante o Outono encontrará castanhas de qualidade impar e poderá apreciar os ares puros, bem como os patrimónios: natural, artesanal, edificado e imaterial.

 

(1)    Segundo  o Dr. Artur Lambert da Fonseca que realizou uma genealogia e se considera descendente dos antepassados de Álvaro Gonçalves Coutinho “O Magriço”,  genealogia que eu próprio vi em sua casa de Fonte Arcada - Penafiel; os Coutinhos antes de entrarem no Couto de Leomil, Penedono e Trancoso, teriam como apelido o patronímico de Fonseca.  Há, porém, quem alegue que o patronímico era Rodrigues.

Fontes:

- Os Lusíadas / Luís de Camões, José Hermano Saraiva, José António Lima e Henrique Monteiro. Edição Expesso, com o apoio do Grupo Totta, em 10 volumes, [Lisboa]: 2003, Trata-se de uma obra com descrição em português actual. Nela consta o episódio de O Magriço e Os Doze de Inglaterra nos cantos e estrofes acima referidos.

- Camões. Os Doze de Inglaterra. Episódio do Canto VI de Os Lusíadas. Paráfrase, Ilustrações e Estudo do Torneio Medieval / Luís de Camões, Jorge Tavares. Porto: Lello & Irmão - Editores, 1985.

- O Magriço in http://tradicional2.blogs.sapo.pt/1056.html, acedido em 28.10.2012

- O Magriço, Bandarra e Trancoso in http://bandarra-bandurra.blogspot.pt/2011/08/magrico-nasceu-em-trancoso.html?showComment=1351444468247,  acedido em 28.10.2012

- Penedono in http://www.cm-penedono.pt/noticia.php?id=301, acedido em 28.10.2012

- Trancoso in http://www.cm-trancoso.pt/concelho/Paginas/Historia.aspx, acedido em 28.10.2012

Alfredo Ramos Anciães – Novembro de 2012

Padre Jorge de Carvalho Veríssimo Duarte1939 | 2012


SEZURENSE 0 - CEIREIROS 2

CEIREIROS 2- ALVITE 3

terça-feira, 30 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

O ARTESANATO CEIREIRO COM AS NOSSAS CASTANHAS


CEIREIROS RECONHECIDOS


ANIVERSÁRIO DA SR.A GRUMECINDA


Caros amigos, conforme afirmei, hoje à 24 de junho, comemoramos o aniversario de uma Beselguense nata. a Sra. Grumecinda. Foi uma grande oportunidade de reunirmos toda 'nossa colônia' num evento. Encontramos bons amigos que à tempos nao víamos, enfim, muuuuitos Beselguenses. Foi uma bela festa e oportunamente enviarei algumas fotos tomadas de meu telemovel.


 
Pedimos desculpa pelo atraso na publicação, mas é algo que tem que ficar registado no nosso blogue.
Parabéns ceireiros!

sábado, 27 de outubro de 2012

‎"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo

E não, do tamanho da minha altura...
...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver."

Beselga ♥

CEIREIROS 1 - ARGUEDEIRA 2

terça-feira, 16 de outubro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

RURALIDADES


Fotos: Fernando Lourenço

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

domingo, 30 de setembro de 2012

sábado, 29 de setembro de 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012