Os ceireiros têm muita estima por este dia e tentam, sempre, dar o melhor de si para que tudo fique o mais bonito possível. E o mais bonito, trata-se de enfeitar as ruas com flores para a hora da procissão. Cada um começa por embelezar a parte mais perto de sua casa e depois acabam por se ajudar mutuamente. De realçar o brio existente nos espaços mais simbólicos como à saída da Igreja e nos largos dos cruzeiros. De referir que é tudo feito com flores naturais e em alguns locais também faz parte do enfeite o nosso caracterítico artesanato em junça.
Se nos reportarmos há alguns anos... a nossa memória recordar-sé-á da festa feita pelos mais jovens depois da procissão. Todos os teenagers da Beselga se juntavam no fim-da-rua, onde eram feitas duas equipas e havia uma que ganhava o lugar em cima do atrelado de um trator aí estacionado. Sendo que tinham elementos a apanhar os lírios que ladeavam as passadeiras e os levavam para o atrelado enquanto que a outra equipa também se munia das suas armas até que era chegada a hora da batalha. Uma equipa em cima do atrelado e outra em baixo, ambas lutavam pela posse do "castelo". Este sim um verdadeira assalto ao castelo! Verdadeiras lutas campais eram travadas no fim-da-rua. Os lírios são autênticos chicotes e os guerreiros não se poupavam a esforços para magoar os rivais. A luta acabava quando os lírios estivessem todos destruídos e ganhava a equipa que conseguisse ficar em cima do atrelado.
No fundo, esta era uma forma lúdica de ajudar a limpar as ruas em volta do povo!
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