hegámos a 1974 com este ambiente de euforia. Com a Revolução do 25 de Abril, multiplicámos as actividades, quisemos fazer um jornal, um novo campo de futebol, uma sede de convívio para trabalhar...Começámos a pedir subsídios e só podíamos consegui-los desde que fizéssemos os estatutos, a escritura no Registo Civil e os publicássemos num dos jornais mais lidos. Foi assim que, depois de nos termos


A sede de Convívio foi outra das conquistas imediatas, uma vez que não havia qualquer café na aldeia e as tabernas (do Chico, do Chefe, da Sr.ª Aninhas, do Sr. Afonso e do Sr. João) fechavam às 9 da noite. A falta de televisão pressionava.

O Desporto foi outra das actividades desenvolvida com afinco. Futebol no INATEL e, depois, na Associação de Futebol de Viseu, com seniores e, mais tarde, com juniores. O Atletismo foi também dinamizado por toda a região. Conseguimos um recinto desportivo dos melhores do concelho.

Até grupo de Teatro –“Ceireiros da Beselga”- tivemos com representações em Viseu.

Mas as pequenas comunidades estão muito dependentes da disponibilidade de quem está na aldeia. E a necessidade de trabalhar leva-nos muitas vezes para longe.


Autoria: Mário Lourenço
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